quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Visita ao Oceanário de Lisboa



No dia 8 de Junho, de tarde, fomos visitar o Oceanário de Lisboa. A maior parte das formandas nunca o tinha visitado; ficámos deslumbradas com o que lá existe.
A principal atracção, para a maior parte dos visitantes, é o tanque central, onde existem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, peixes tropicais, entre outros.
Uma das maiores atracções do Oceanário é a existência de lontras que foram baptizadas com os nomes de Amália e Eusébio.
No Oceanário também existe uma floresta tropical com várias espécies de árvores.
Aprendemos que o Oceanário de Lisboa, situado no Parque das Nações, em Lisboa, e construído no âmbito da EXPO 98, é um museu de biologia marinha. Este pavilhão é da autoria do arquitecto norte-americano Peter Chermayeff, lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água. É o segundo maior oceanário do mundo e contém uma impressionante colecção de espécies: aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos.
Os habitats que foram escolhidos, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, foram os seguintes: Oceano Antárctico, Recife de coral do Oceano Índico, Costas rochosas do Oceano Pacífico e costa dos Açores, no Oceano Atlântico.
Foi um dia muito bem passado! Aconselhamos uma visita, não se vão arrepender! Como oferece actividades diversificadas e adaptadas às várias idades, não deixe de levar as crianças. Transforme um passeio numa viagem educativa!

Convento de Cristo de Tomar

O Convento de Cristo, histórico monumento na cidade de Tomar, classificado pela UNESCO como Património Mundial, pertenceu à Ordem dos Templários. Fundado em 1162 pelo Grão-Mestre dos Templários, Gualdim Pais, ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo. O Infante D. Henrique, o Navegador, Mestre da Ordem desde 1418, ordenou que fossem construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários, mas as maiores modificações verificaram-se no reinado de D. João III (1521-1557).
Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem, construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada ocidental. Actualmente, é um espaço cultural, turístico e devocional. A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos. Destacam-se entre outros:
A Charola – primitivo oratório românico dos Templários, em forma de rotunda fortificada e inspirado no templo de Jerusalém, datado do século XII. Dessa época são, igualmente, os capitéis das colunas centrais e a pintura sobre pedra alusiva a S. Cristóvão.
O Corpo da igreja – construído na campanha manuelina de 1510-15, este corpo que inclui a nave, o coro alto e o coro baixo, foi ligado à charola por um grande arco rasgado nos muros do velho oratório. O tambor interior da rotunda foi convertido em capela-mor.
A Janela Manuelina – é a janela da fachada ocidental da igreja conventual, foi presumivelmente desenhada por Diogo de Arruda e executada entre 1510 e 1513. É um dos mais originais testemunhos do tardo-gótico “manuelino” com a sua típica acentuação de motivos hiper-realistas e hiper-naturalistas. Simbolizando a Árvore da Vida e a Árvore de Jessé, segundo os temas das Escrituras, reflecte iconograficamente o programa “imperial” de D. Manuel e da Ordem de Cristo.
Podemos ainda visitar: os claustros góticos, com estrutura e arcadas quebradas sobre colunas agrupadas; o Claustro da Lavagem, quadrangular e de dois pisos; o Claustro do Cemitério, quadrangular, com o piso com cinco tramos por ala; o Claustro da Micha, quadrangular com quatro alas; o dos Corvos, também quadrangular, mas com duas galerias de dupla arcada separadas por contrafortes; o Claustro de D. João III, quadrado, com chanfros nos ângulos; o refeitório, com abóbada de berço com nervuras formando caixotões quadrados e ainda a cozinha, contemporânea do refeitório e que dispunha de um poço ligado à cisterna do Claustro da Micha. Vimos também o forno do pão – a casa da padaria e respectivo forno – e que foi criado para serviço do convento e apoio aos peregrinos e pobres. Vimos ainda a antiga livraria, que originalmente foi uma das salas de estudo ou o scriptorium do convento
No fim da visita podemos dizer que ficámos deslumbradas e culturalmente mais ricas, pois é um monumento magnífico, um retalho grandioso da nossa história que vale a pena visitar.

Carla Silva e Paula Silva

Visita ao Museu do Bonsai – Sintra

Em Sintra visitámos o único museu do bonsai do país.
O termo bonsai quer dizer árvore plantada em bandeja e este é um hobby fascinante que se desenvolveu bastante no ocidente nos últimos 20 anos, com efeito, foi-nos possível perceber que estas pequenas árvores estão espalhadas por todo o mundo.
O bonsai é muito mais do que uma árvore envasada, é uma obra de arte e horticultura, tem 90 % de arte e 10 % de horticultura. Por outras palavras, o bonsai revela a beleza de uma árvore reduzida em pouco centímetros, em perfeita harmonia com o recipiente onde está plantada. O bonsai não é um padrão de árvore pelas suas características, pois não há propriamente semente de bonsai; o bonsai obtém-se com muito tempo de cultivo e resulta da aplicação de um conjunto de técnicas que permitem transformar uma árvore, um arbusto ou uma trepadeira – que podiam ter metros de altura em porte natural – numa planta de poucos centímetros que, ainda assim, não deixa de expressar a beleza da planta naquele que seria o seu porte original.
Um bonsai Pinus Paviflora pode chegar a custar 22.750 euros!


Palácio de Monserrate – Sintra

No dia 9 de Junho, da parte da manhã, fomos visitar o palácio de Monserrate, em Sintra. A construção do edifício do palácio passou por várias pessoas: Gerard de Visme, um comerciante inglês, responsável pela importação do pau-brasil, William Beckford (1760-1844), escritor romancista e construtor conhecido por ser o jovem inglês mais rico do seu tempo; Francis Cook (1817-1901), milionário inglês (da área do comércio têxtil), 1º Visconde de Monserrate, responsável pelo actual jardim.
Visitámos várias salas, átrios e a biblioteca do palácio, onde assinámos o livro de visitas. Em seguida, visitámos, ainda, o parque de Monserrate, que é muito interessante pelo seu aspecto natural e pelo facto de incluir a flora da serra de Sintra (espécies florestais, fetos arbóreos que fomos encontrando ao longo de percurso que fizemos). Foi surpreendente vermos tanta imaginação e criatividade na construção de um espaço tão agradável e tão harmonioso, em contacto com a natureza. Foi dos sítios mais bonitos que visitámos até hoje!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Receita com Cantaro amarelo!!!

Componente fundamental dos ecossistemas florestais, os cogumelos podem constituir uma importante fonte de receita.

Ingredientes:

  • 100 gr. de cantarelos
  • 1 Colher de sopa de manteiga
  • 1 Fiozinho de azeite
  • 1 Dente de alho, cortado ao meio,
  • 2 Colheres de sopa de vinho do Porto
  • Sal e pimenta
  • Um pouco de salsa picada

Preparação:
Limpe os cogumelos com papel de cozinha ou um pincel e corte-os ao meio. Numa sertã ponha a manteiga, o alho e um fiozinho de azeite, só para impedir que a manteiga queime. Quando estiver derretida, junte os cogumelos e salteie-os até amolecerem, o que demora 1 ou 2 minutos. Junte o vinho do Porto e cozinhe mexendo até evaporar. Tempere com sal e pimenta, mexa e está pronto. Polvilhe com salsa picada e sirva, como entrada ou como petisco. É muito rápido de fazer e fica muito bom!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Trabalhos com Placas de cera de Abelha


No âmbito do Módulo de Apicultura, Formação Tecnlógica, foi-nos proposto o desafio de criar velas com placas de cera de abelha.


Com a nossa imaginação....

Velas criadas pelas formandas do Curso EFA
Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

terça-feira, 21 de julho de 2009

Feira Nacional de Agricultura em Santarém




No dia 8 do mês de Junho, de tarde, visitámos a Feira de Agricultura em Santarém.
O que nos levou a esta visita foi a exposição profissional de máquinas, alfaias agrícolas e equipamentos florestais, pois todas elas têm características técnicas diferentes. A pertinência desta visita fica-se a dever à nossa área de formação e o nosso objectivo foi conhecer as especificidades de cada equipamento, seja agrícola, florestal ou de limpeza de mato.
Na feira tivemos a possibilidade de assistir à exposição permanente de equinos, bovinos, ovinos, suínos, caprinos e aves.
Vimos os Campinos a lidar um touro no meio dos cavalos e vários touros premiados com medalhas de prata, ouro e bronze. No recinto da feira, enquanto actuavam ranchos folclóricos, podiam-se visitar diversos expositores de licores, provas de vinhos, provas de carnes de porco alentejano, o salão nacional do azeite, barracas com nozes e amêndoas à venda, etc. No fundo, procurava-se valorizar os produtos endógenos da região e proporcionar, entre os produtores, um momento de discussão, quer das perspectivas de mercado, quer de novos negócios.
Assistimos também à promoção e divulgação de variedades de bacelo e oliveiras enxertadas, bem como viveiros de flores de corte e naturais e ainda secas ou artificiais.
Esta feira em Santarém foi considerada pela organização como a maior feira nacional de floricultura e a segunda maior da Península Ibérica.
Terminada esta visita, seguimos para Lisboa onde visitámos outros locais de grande interesse.

Fátima Santos
Ilda Ladeiras