Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem, construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada ocidental. Actualmente, é um espaço cultural, turístico e devocional. A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos. Destacam-se entre outros:
A Charola – primitivo oratório românico dos Templários, em forma de rotunda
O Corpo da igreja – construído na campanha manuelina de 1510-15, este corpo que inclui a nave, o coro alto e o coro baixo, foi ligado à charola por um grande arco rasgado nos muros do velho oratório. O tambor interior da rotunda foi convertido em capela-mor.
A Janela Manuelina – é a janela da fachada ocidental da igreja conventual, foi presumivelmente desenhada por Diogo de Arruda e executada entre 1510 e 15
Podemos ainda visitar: os claustros góticos, com estrutura e arcadas quebradas sobre colunas agrupadas; o Claustro da Lavagem, quadrangular e de dois pisos; o Claustro do Cemitério, quadrangular, com o piso com cinco tramos por ala; o Claustro da Micha, quadrangular com quatro alas; o dos Corvos, também quadrangular, mas com duas galerias de dupla arcada separadas por contrafortes; o Claustro de D. João III, quadrado, com chanfros nos ângulos; o refeitório, com abóbada de berço com nervuras formando caixotões quadrados e ainda a cozinha, contemporânea do refeitório e que dispunha de um poço ligado à cisterna do Claustro da Micha. Vimos também o forno do pão – a casa da padaria e respectivo forno – e que foi criado para serviço do convento e apoio aos peregrinos e pobres. Vimos ainda a antiga livraria, que originalmente foi uma das salas de estudo ou o scriptorium do convento
No fim da visita podemos dizer que ficámos deslumbradas e culturalmente mais ricas, pois é um monumento magnífico, um retalho grandioso da nossa história que vale a pena visitar.
Carla Silva e Paula Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário